31 maio 2011

Conhecendo o Autista

Turma da Monica e autismo

Autismo

O autismo é uma dificuldade qualitativa que afeta a forma como uma pessoa comunica-se com outras pessoas e relaciona-se com o mundo à sua volta. As pessoas com autismo têm dificuldades em duas áreas principais. Estas áreas são, por vezes, chamadas tríade dos desvios qualitativos (da comunicação):

Dificuldades em compreender e usar a linguagem para comunicar-se.

Dificuldades nas interações sociais e nas relações com pessoas. 

Muitas pessoas com autismo têm reações incomuns às sensações como sons, luzes ou toques. Podem ter também dificuldades de aprendizagens, dislexias ou outras dificuldades. Contudo, as pessoas com Síndrome de Asperger, não têm dificuldades de aprendizagem, mas partilham as duas principais dificuldades apresentadas acima.Pensam que existem mais de 535.000 pessoas com autismo no Reino Unido. O autismo é mais comum nos homens do que nas mulheres. As pessoas com autismo não têm deficiência física. Não necessitam de cadeiras de rodas e a maioria parece igual a qualquer outra pessoa que não tenha autismo. Por isto, pode ser mais difícil para as outras pessoas compreenderem como é ter autismo. 

As pessoas com autismo poderão:


Ter dificuldades em compreender e utilizar gestos, expressões faciais ou tons de voz;-> Ter dificuldade em responder a perguntas ou em seguir instruções;-> Repetir o que foi dito. Isto significa “ecolália”



Ter dificuldades em iniciar e manter uma conversa-> Usar palavras complexas, mas não compreender o sentido destas-> Falar de um interesse específico que têm, sem se aperceberem de que os outros não partilham desse interesse;


(Algumas pessoas com autismo) poderão não desenvolver a fala.


Como você pode ajudar:


Atraia a atenção da pessoa antes de iniciar uma conversa (por exemplo, dê um toque no ombro da pessoa autista ou diga o nome dela).-> Utilize um nível de linguagem que a pessoa possa compreender.-> Fale claramente e use palavras curtas. 

Utilize imagens para ajudar à compreensão.-> Dê tempo ao autista para que ele reaja ao que você disse.-> Considere outras formas de comunicação, tais como a escrita, gestos ou utilize imagens se for necessário.


A Novidade é que um estudo sobre o autismo vem agora confirmar que o TEA (Transtorno de espectro autista) é maior em regiões onde chove mais, diz uma pesquisa realizada na Universidade Cornell, em Nova York, pois constatou uma associação positiva entre o número de crianças diagnosticadas e as taxas anuais de precipitação pluviométrica. O estudo fortalece a hipótesede que fatores ambientais podem afetar crianças vulneráveis a esse que é um dos mais misteriosos distúrbios psíquicos da infância. Os resultados do estudo mostraram um número significativamente maior de crianças autistas nos lugares onde há maior média de precipitação. Segundo autores do estudo há várias explicações para isso: Dias chuvosos costumam favorecer atividades realizadas dentro de casa, deixando as crianças mais tempo em frente à televisão, por exemplo, o que poderia interferir no seu desenvolvimento cognitivo. Além disso, elas ficariam menos expostas à luz solr, essencial para o organismo produzir a vitamina D, importante entre outras coisas para o amadurecimento do sistema nervoso. Resíduos de produtos químicos tóxicos, sejam eles encontrados em maior concentração dentro de casa ( como so usados na limpeza doméstica) ou carregados de lugares distantes da chuva, também podem desempenhar algum papel no desenvolvimento do transtorno.

28 maio 2011

Dicas Critérios para Avaliação diferenciada nas provas podem ser solicitados com a apresentação de laudo da Associação Brasileira de Dislexia - ABD.






       Pessoas com dificuldades na leitura e escrita, especificamente portadoras de dislexia, devem ser avaliadas de maneira diferenciada para não excluir seus verdadeiros potenciais.

Um indivíduo diagnosticado como disléxico poderáapresentar o laudo da equipe multidisciplinar junto com a Carteira de Identidade no ato da solicitação de avaliação diferenciada em ocasiões de provas.

Esta avaliação pode considerar que:
 a prova seja lida em voz alta, questão por questão, pelo fiscal da prova;
 seja cedido tempo adicional para a execução da prova.
 haja apoio na transcrição de gabaritos.
 permita-se o uso de calculadora.
 quando houver redação, que seja oral e transcrita para o papel pelo fiscal ou observador da prova.

CRITÉRIOS PARA A AVALIAÇÃO DE REDAÇÕES DE VESTIBULANDOS DISLÉXICOS
Em geral, espera-se que o vestibulando demonstre por meio do texto escrito, não só que é capaz de mentalmente compor e organizar idéias, como também de registrá-las, respeitando regras gramaticais, sintaxe, com conteúdo e forma da melhor qualidade.

Considerando que a dislexia dificulta significativamente a automatização do código lingüístico, não se pode exigir, que a pessoa disléxica seja capaz de produzir textos escritos observando todos os critérios previstos na norma culta.

Fazê-lo, significa, na prática, exclusão. Contudo, a vida acadêmica em nível superior supõe, de maneira geral, inúmeras ocasiões de análise, síntese, relato, descrição e criação de textos escritos. Assim sendo, há que se valorizar e estimular o desenvolvimento de tais habilidades, levando em conta os seguintes critérios:

•  criatividade
•  originalidade
•  coerência em relação ao gênero proposto
•  conteúdo e forma da argumentação
•  coerência
•  comunicação
•  concisão



fonte:
http://www.dislexia.org.br/

Dislexia : características de uma criança com Dislexia

 O disléxico precisará sempre de suporte e/ou acompanhamento profissional?
Uma pessoa disléxica sempre será um disléxico, não podemos alterar esse fato, mas com acompanhamento adequado, mediante uma avaliação adequada, o disléxico evoluirá de forma consistente em seu acompanhamento até obter alta. Esse tempo de acompanhamento vai variar de disléxico para disléxico, além do que temos que considerar os diferentes graus da dislexia (leve, moderado e severo). Ele pode variar de dois a cinco anos. Embora esse tempo seja considerado longo para algumas pessoas, desde o princípio do acompanhamento o próprio disléxico, como os familiares e a escola poderão notar as mudanças, o que vai ser altamente positivo para sua vida acadêmica,familiar, social e profissional.
Observação: Se não forem sentidas mudanças significativas no primeiro ano de acompanhamento (vamos considerar um tempo de entrosamento entre profissional e paciente e ainda de entrosamento com o próprio tratamento), entre em contato com membros da equipe que realizou o diagnóstico. Verifique se o relatório foi redigido adequadamente e se este está sendo considerado para elaborar o plano de acompanhamento. Deve-se lembrar sempre, que o disléxico tem uma dificuldade, não uma impossibilidade. Devidamente acompanhado ele vai paulatinamente superando ou contornando suas dificuldades.


 Há algum método ou linha eficaz?

Não há nenhuma linha de tratamento que seja considerada ‘’a melhor’’ ou ‘’a única’’. O importante é a aceitação e adaptação do próprio disléxico à linha adotada pelo profissional. O que podemos dizer é que como a principal característica dos disléxicos é a dificuldade da relação entre a letra e o som (Fonema -Grafema), na terapia deverá ser enfatizado o método Fônico. Deve-se também treinar a memória imediata a percepção visual e auditiva. É sugerido que se adote o método multissensorial, cumulativo e sistemático. Ou seja, deve-se utilizar ao máximo todos os sentidos. Um exemplo básico é poder ler e ouvir enquanto se escreve. O disléxico assimila muito bem tudo que é vivenciado concretamente.


 Qual a idade ideal para se fazer um diagnóstico?

Qualquer idade, sendo adulto ou jovem terá atendimento adequado a sua faixa etária. Muitas vezes, antes do primeiro ano de alfabetização, poderá acorrer um ‘’quadro de risco’’, ou seja, poderá não ser confirmada a dislexia, mas também não se descartam outros fatores. Podemos sugerir um acompanhamento adequado e fazer uma observação mais cuidadosa, até podermos diagnosticar com precisão após a alfabetização se há, de fato, a presença de um quadro de dislexia.


fonte:http://www.dislexia.org.br/

“QUAL A LEI QUE GARANTE O DIREITO AO DISLEXICO DE FAZER PROVA ORAL?”


A legislação brasileira atual não possui regras específicas para os disléxicos, não havendo, portanto, uma lei em particular garantindo ao disléxico o direito de fazer prova oral, ter um tempo maior para realização de provas ou de que ele não possa ser reprovado.

O que existe são várias leis que, apreciadas em conjunto, possibilitam defender os direitos dos educandos com necessidades especiais, como são considerados os disléxicos.

Aproveita-se para observar que a avaliação de dislexia deve ser realizada através de uma equipe multidisciplinar (psicóloga, fonoaudióloga e psicopedagoga clínica, pelo menos), visto ser a dislexia uma avaliação de exclusão de outras possíveis comorbidades.

Para defender os direitos dos disléxicos é necessário observar a Constituição Federal (art.  208), a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei_nº_9.394) (art. 4º), a Resolução_CNE/CEB_nº02 de 11 de dezembro de 2001 (art. 3º, 5º e 8º), o Estatuto da Criança e do Adolescente (arts. 53 e 54), além de outros artigos dessas leis e de outros documentos legais venham a existir, sendo estes os básicos.

Também auxilia nesta questão a Lei Estadual n.º12.524, de 2 de janeiro de 2007, que dispõe sobre a criação do Programa Estadual para Identificação e Tratamento da Dislexia na Rede Oficial de Educação. Esta lei foi aprovada, mas ainda não foi regulamentada, o que impede a sua aplicação.

Os pais podem ainda procurar a Diretoria Regional de Ensino responsável pela escola onde se encontra matriculada a criança disléxica, e, se assim entenderem necessário, efetuar uma queixa contra a escola que não está cumprindo com a sua obrigação de efetuar a inclusão desse educando com necessidades especiais.

São as considerações básicas a serem observadas, de forma genérica, devendo cada caso individual ser analisado para buscar a solução mais adequada.
Ricardo Bandeira de Mello, Advogado
Tel./Fax: 00 55 11 3151-3927

Disléxico: diferente, mas não limitado

grafia errada, a leitura sem ritmo e a compreensão diferente das palavras demonstravam que havia algo errado com Gabriel do Nascimento. Aos 9 anos de idade, ele ainda apresentava dificuldade em escrever frases ou ler pequenos textos e não acompanhava o desenvolvimento dos outros colegas de classe. A mãe, Rita, tentou reverter a situação estimulando-o a praticar esportes e até pensou em trocá-lo de escola, mas a mudança só ocorreu quando uma psicopedagoga do próprio colégio sugeriu: Gabriel tem dislexia
  “Na hora foi um susto, porque já tinha ouvido falar do distúrbio, mas não conhecia ninguém que fosse disléxico. Enchi a educadora de perguntas, li dezenas de artigos, mas depois percebi que era apenas uma maneira diferente de aprendizado e não uma limitação”, comenta Rita Nascimento.
  A partir de então, família e escola estabeleceram outra rotina para Gabriel. Alguns livros foram substituídos por CDs e vídeos didáticos e os deveres de casa receberam focos e prazos diferenciados. “Como identificamos rapidamente a dislexia, pudemos educá-lo de forma mais eficaz e ter mais paciência com certas dificuldades, porque sabemos que não é preguiça ou irresponsabilidade”, afirma a mãe.
  A situação de Gabriel, porém, não reflete a maioria das crianças e jovens disléxicos no Brasil. Segundo pesquisa realizada em março deste ano pela Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo, 70% dos profissionais de saúde e educação envolvidos têm dificuldades em diagnosticar o transtorno.
     O psicólogo José Carlos Melo, do Núcleo de Transtornos Globais do Desenvolvimento da Secretaria Estadual de Educação (Seduc), diz que os profissionais devem ser capacitados para reconhecer diferentes distúrbios de desenvolvimento. “O professor precisa estar atento a sinais de desorganização na leitura e escrita, excesso de timidez, troca de fonemas. Tudo que possa indicar algo diferente”
 Também é necessário que outros transtornos sejam analisados conjuntamente até que a dislexia se comprove. “Existem outras dificuldades de aprendizado, como o déficit de atenção e hiperatividade, que acompanham , às vezes, o disléxico, mas não são necessariamente iguais”.
   Se não é reconhecida e tratada, a dislexia pode gerar distúrbios psicossociais, como delinquência, depressão e baixa autoestima, pois o disléxico sente-se inferior aos demais. “Ele pode receber bullying nas escolas e até ser repreendido pelo próprio professor. Já foram comprovados casos de disléxicos que não se adaptaram ao convívio social”, frisa José Carlos Melo.
Por ser uma doença genética, causada por uma mutação no cromossomo 6, a dislexia não é completamente extinta, mas pode ter seus sintomas diminuídos. O tratamento baseia-se em estímulos e estratégias cognitivas para minimizar as dificuldades em lidar com a linguagem escrita. “Trabalhar com música e imagens, por exemplo, ajuda o disléxico a compreender mais rápido. O problema é que os métodos atuais de ensino se restringem muito à leitura como única forma de aprendizado”. (Diário do Pará)

27 maio 2011

Fatores Que Interferem Na Aprendizagem

Torna-se cada vez maior a preocupação dos pais em acertar na educação dos filhos. Muitas vezes aqueles se perguntam onde foi que erraram para que o filho tivesse a dificuldade que hoje tem.

Nossa sociedade, caracterizada por situações de injustiça e desigualdade, criam famílias que lutam com mil e uma dificuldades para sobreviver. Esses problemas atingem as crianças, que enfrentam inúmeras dificuldades para aprender.

Alguns dos principais fatores etiológicos -sociais que interferem na aprendizagem são :
• Carências afetivas;
• Deficientes condições habitacionais, sanitárias, de higiene e de nutrição;
• Pobreza da estimulação precoce;
• Privações lúdicas, psicomotoras, simbólicas e cultural;
• Ambientes repressivos;
• Nível elevado de ansiedade;
• Relações interfamiliares;
• Hospitalismo;
• Métodos de ensino impróprios e inadequados.

númeras pesquisas apontam que o maior índice que interfere no processo de aprendizagem, ocorre com crianças pobres. Em tais pesquisas, as explicações apontadas para o problema deste fracasso escolar dizem respeito à condição econômica da família.

Ainda pode-se evidenciar entre alguns professores a associação da imagem do mau aluno na criança carente. Não é lícito estabelecer uma regra geral e inflexível atribuindo a todos os casos de problemas de aprendizagem um mesmo diagnóstico ou um enfoque generalizador.
Segundo Paín (p.33, 1985) o fator ambiental é, especialmente determinante no diagnóstico do problema de aprendizagem, na medida em que nos permite compreender sua coincidência com a ideologia e os valores vigentes no grupo.

Alguns tipos de educação familiar muito comum em nossa sociedade são bastante inadequados e trazem conseqüências negativasparaa aprendizagem. Os pais podem influenciar a aprendizagem de seus filhos através de atitudes e valores que passam a eles.
Classificam os pais nas seguintes categorias:

—pais autoritários- manifestam altos níveis de controle, de exigências de amadurecimento, porém baixos níveis de comunicação e afeto explícito. Os filhos tendem a ser obedientes, ordeiros e pouco agressivos, porém tímidos e pouco persistentes no momento de perseguir metas; baixa auto-estima e dependência; filhos pouco alegres, mais coléricos, apreensivos, infelizes, facilmente irritáveis e vulneráveis às tensões, devido à falta de comunicação desses pais.
—pais permissivos- pouco controle e exigências de amadurecimento, mas 
muita comunicação e afeto; costumam consultar os filhos por ocasião de tomada de decisões que envolvem a família, porém não exigem dos filhos, responsabilidade e ordem; estes, tendem a ter problemas no controle de impulsos, dificuldade no momento de assumir responsabilidade; são imaturos, têm baixa auto-estima, porém são mais alegres e vivos que os de pais autoritários.

—pais democráticos - níveis altos tanto de comunicação e afeto, como de controle e exigência de amadurecimento; são pais afetuosos, reforçam com freqüência o comportamento da criança e tentam evitar o castigo; correspondem às solicitações de atenção da criança; esta tende a ter níveis altos de autocontrole e auto-estima, maior capacidade para enfrentar situações novas e persistência nas tarefas que iniciam; geralmente são interativos, independentes e carinhosos; costumam ser crianças com valores morais interiorizados (julgam os atos, não em função das conseqüências que advêm deles, mas sim, pelos propósitos que os inspiram).

Mussen (1970) interpreta essas conclusões em termos de aprendizagem e generalização social: os lares tolerantes e democráticos encorajam e recompensam a curiosidade, a exploração e a experimentação, as tentativas para lidar com novos problemas e a expressão de idéias e sentimentos. Uma vez aprendidas e fortalecidas em família, essas atividades se generalizam na escola.

A educação familiar adequada é feitacom amor, paciência e coerência, pois desenvolve nos filhos autoconfiança e espontaneidade, que favorecem a disposição para aprender.
Paín (p. 33, 1985) destaca que embora o fator ambiental incida mais sobre os problemas escolares do que sobre os problemas de aprendizagem propriamente ditos, esta variável pesa muito sobre a possibilidade do sujeito compensar ou descompensar o quadro.

Dentro da escola existem, entre outros, quatro fatores que podem afetar a aprendizagem: o professor, a relação entre os alunos, os métodos de ensino e o ambiente escolar.

O autoritarismo e a inimizade geram antipatia por parte dos alunos. A antipatia em relação ao professor faz com que os alunos associem a matéria ao professor e reajam negativamente ambos.

A relação entre os alunos será influenciada pela relação que o professor estabelece com os alunos: um professor dominador e autoritário estimula os alunos a assumirem comportamentos de dominação e autoritarismo em relação a seus colegas. Para aprender, o aluno precisa de um ambiente de confiança, respeito e colaboração com os colegas.

Os métodos de ensino também podem prejudicar a aprendizagem. Se o professor for autoritário e dominador, não permitirá que os alunosse manifestem, participem, aprendam por si mesmos. Esse tipo de professor considera-se dono do saber e procurará transmitir esse saber aos alunos, que deverão permanecer passivos, receber o que o professor lhes dá e devolver na prova.

O ambiente escolar também exerce muita influência na aprendizagem, o tipo de sala de aula, a disposição das carteiras e a posição dos alunos, por exemplo, são aspectos importantes. Uma sala mal iluminada e sem ventilação, em que os alunos permanecem sempre sentados na mesma posição, cada um olhando as costas do que está na frente, certamente é um ambiente que pode favorecer a submissão, a passividade e a dependência, e não favorece o trabalho livre e criativo.

Outro aspecto a considerar, em relação ao ambiente escolar, refere-se ao material de trabalho colocado à disposição dos alunos.
É evidente que com salas abarrotadas de alunoso trabalho se torna mais difícil. O número de alunos deve possibilitar ao professor um atendimento individual, baseado num conhecimento de todos eles.
A administração da escola _ diretor e outros funcionários_ também pode influenciar de forma negativa ou positiva a aprendizagem. Se os alunos forem respeitados, valorizados e merecerem atenção por parte da administração, a influência será positiva. Se, ao contrário, predominar a prepotência, o descaso e o desrespeito, a influência será negativa.
De acordo com Paín (p.33, 1985) o problema de aprendizagem que se apresenta em cada caso, terá um significado diferente porque é diferente a norma contra a qual atenta e a expectativa que desqualifica.

Tanto os pais como os professores devem estar atentos quanto o processo de aprendizagem, tentando descobrir novas estratégias, novos recursos que levem a criança ao aprendizado.
Percebe-se que se os pais souberem do poder e da força dos seus contatos com seu filho, se forem orientados sobre a importância da estimulação precoce e das relações saudáveis em família, os distúrbios de aprendizagem poderão ser minimizados.
Considera-se fundamental importância para o desenvolvimento posterior dacriança e para sua aprendizagem escolar, os sentimentos que os pais nutrem por ela durante os anos anteriores à escola.
É sobretudo, à família, às suas características culturais ou situação econômica, que predominantemente se atribuià responsabilidade pela presença ou ausência das pré-condições de aprendizagem na criança.
No âmbito escolar, certas qualidades do professor, como paciência, dedicação, vontade de ajudar e atitude democrática, facilitam a aprendizagem. Ao contrário, o autoritarismo, a inimizade e o desinteresse podem levar o aluno a desinteressar-se e não aprender.
Além disso, métodos didáticos que possibilitam a livre participação do aluno, a discussão e a troca de idéias com os colegas e a elaboração pessoal do conhecimento das diversas matérias, contribuem de forma decisiva para a aprendizagem e desenvolvimento da personalidade dos educandos.

É importante que o professor e o futuro professor pense sobre sua grande responsabilidade, principalmente em relação aos alunos dos primeiros anos, sobre os quais,a influência do professor é maior.

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
PAÍN, Diagnóstico e Tratamento dos Problemas de Aprendizagem.Porto Alegre: Artes Médicas, 1985.
PILETTI,Nelson. Psicologia Educacional. São Paulo: Ática,1999.
SMITH & STRICK. Dificuldades de Aprendizagem de A a Z . São Paulo: Artes Médicas, 2001.

20 maio 2011

sexualidade


Sexualidade é um assunto serio para ser discutido tanto na família quanto na escola esclarecer aos nossos jovens o perigo de uma  gravidez  precoce , DST,os cuidados com o corpo e principalmente  e a questão do respeito  para com o mesmo.
COM QUEM DEVE FICAR A FUNÇÃO DA ORIENTAÇÃO SEXUAL?

Os agentes de saúde aqui se tornam indispensáveis. A aplicação de conhecimentos especializados pode agregar grande valor ao desenvolvimento físico e emocional dos jovens e na elaboração dos conflitos que permeiam o amadurecimento. Atividades integradas entre as famílias, os educadores (Escolas) e os agentes de saúde tornam-se uma necessidade. Sem a participação da comunidade, o processo todo perde sua guia.



ATIVIDADES INTEGRADAS 
 
http://www.abcdasaude.com.br/imagens/botoes/sxicon0.gif
As Escolas devem buscar auxílio nas entidades que trabalham com Sexualidade Humana na própria cidade (se interior, procurar as da capital) para obtenção de informações de saúde pública no que tange à sexualidade humana e desenvolvimento psico-sexual e sobre profissionais que possam desenvolver atividades integradas e especializadas.
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A elaboração de cursos, eventos, palestras e seminários sobre a sexualidade e seus diferentes enfoques deve ser planejada com a participação dos profissionais de saúde da área de sexologia, pais, educadores e representantes estudantis.
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O enfoque deve ser dado de acordo com o contexto social de cada região, respeitando-se as tradições locais e a religião predominante e também conforme a idade do público alvo. Não adianta discutir inicialmente a anticoncepção com crianças que ainda não sabem o básico da atividade sexual. Deve-se ter em mente uma atividade progressiva.
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Usar material audiovisual, atividades criativas e técnicas mais ativas como psicodrama para manter a atenção dos jovens.
Alguns tópicos devem ser sempre abordados: fisiologia dos órgãos sexuais, gravidez, anticoncepção e masturbação.
Atividades podem ser realizadas inicialmente para os pais, para orientação destes em relação à própria sexualidade, para depois introduzir-se a idéia de educação de seus filhos.
O assunto da sexualidade ainda apresenta muitos tabus, devendo ser questionado e discutido com delicadeza e sem imposição de valores.
                                                                                                                                    fonte abc da saúde



você adolescente, sexo é coisa séria tem que ser repensado varias vezes para amanhã não cometer um erro.....

06 maio 2011

Cuidados para evitar o assédio de pedófilos na internet

o    Usar o computador e a internet junto com a criança. Criar condições para que a criança lhe mostre os sites por que navega.

o     
o    Instalar o computador em um cômodo comum da casa, ao qual todos tenham acesso.
o     
o    Sempre que puder, verificar as contas dos e-mails das crianças.
o     
o    Explicar para as crianças e adolescentes os perigos da pedofilia na internet.
o     
o    Conhecer os amigos que a criança faz no mundo virtual. Assim como podem surgir boas amizades, também podem aparecer pessoas com más intenções.
o     
o    Criar dispositivos de bloqueio e controle de determinados sites.

o    A comunicação é fundamental. Mais do que qualquer programa ou filtro de conteúdo, a conversa sincera entre pais e filhos, professores e alunos, ainda é a melhor arma para enfrentar os perigos da pedofilia e muitos outros.

02 maio 2011

Bullyng: brincadeira não caracteriza violência
       A palavra bullying é derivada do verbo inglês bully que significa usar a superioridade física para intimidar alguém. Também adota aspecto de adjetivo, referindo-se a “valentão”, “tirano”. Como verbo ou como adjetivo, a terminologia bullying tem sido adotada em vários países como designação para explicar todo tipo de comportamento agressivo, cruel, intencional e repetitivo inerente às relações interpessoais.
      O Bullyng é um ato desumano e agressivo podendo deixar marcas como sérios problemas psicológicos de depressão ocasionando a baixa-estima, isolamento e ate mesmo o desejo do suicídio.
       Ocorre durante a vida escolar da criança ou do adolescente ,quando este não é aceito como individuo ou em um grupo, podendo sofrer preconceito por vários motivos como a estatura, obesidade, religião, cor, classe social, opção sexual, problemas de aprendizagem. Gerando rotulações por parte de colegas através de apelidos.
         A vitima do Bullyng prefere na maioria dos casos o silêncio, assim como quem assiste a ação, visto que, são  ameaçados constantemente pelos agressores que praticam.
          O Bullying ocasiona sérios problemas psicológicos para quem sofre, a criança e o adolescente tende apresentar desinteresse pelas atividades escolares gerando a repetência e conseqüentemente a evasão escolar.
         Detectada umas das causas a que se delineia o fracasso escolar a vitima do Bullyng tende a sofrer com a baixa-estima e o isolamento, tendo como principal refugio é mundo virtual.
         Segundo MalDonato em seu livro a Face Oculta que conta a historia de Bullyng entre adolescentes em uma escola, afirma que o refugio no mundo virtual (internet) é um a forma de se esconder por trás da tela  adolescente que sofre preconceitos pela sua aparecia , tem como única “vida social” os amigos da rede, os jogos de avatas etc. criando o seu próprio mundo deixando de lado a importância da socialização do mundo real.
         Com base teórica adquirida e levando em consideração a contribuição da pratica do serviço social, pretendo esclarecer a sociedade sobre os prejuízo  acarretados pela pratica do bullying dentro da instituição de ensino na garantia de direito da criança e do adolescente como um ser social podendo ser integrado no contexto escolar de igual para igual com outros alunos sem que os mesmos passem por qualquer discriminação .
        Vale ressaltar, que é necessária o conjunto de ações para combater o bullying envolvendo  educadores, funcionários da escola ,alunos e familiares com o objetivos de conscientizar  e informar  o que é o bullying e os prejuízos  causados ; o fortalecimento de valores morais como respeito e tolerância .
Referencia: Maldonato, Maria Tereza- A Face Oculta: uma historia de bullying ecyberbullying, 1ºed.-são Paulo: Saraiva2009(coleção Jabuti)

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