25 junho 2011

Reflexões sobre atitudes que lapidam o comportamento.

É muito importante que VOCÊ lembre-se disso, sempre...
Compreendendo a criança...


  1. A reflexão é uma qualidade indispensável a qualquer educador.
  2. Quem educa deve saber o que quer.
  3. Quem educa deve conhecer o educando.
  4. Deve ser firme e suave e que uma ordem justa, quando dada, deve ser mantida.
  5. As perguntas das crianças devem ser sempre respondidas com a verdade.
  6. Deve esforçar-se em conseguir que as crianças pratiquem o bem pelo bem e não com a intenção de receber prêmio ou por exclusivo temor ao castigo.
  7. Deve acostumar as crianças a falar com naturalidade e para isto, é aconselhável estimular, entre elas, o relato de suas obervações e experiências.
  8. Deve levar as crianças a agir por si mesmas, a resolverem, tanto quanto possível, sozinhas, suas situações difíceis.
  9. Permanecendo numa posição de espectativa está cooperando para que as crianças possam agir sozinhas e se tornem mais independentes.
  10. Uma das finalidades essenciais da educação é fazer com que a criança de hoje e, conseqüentemente, o homem de amanhã se baste a si mesmo.
50 dicas para administrar o DA (déficit de atenção)


01. Antes de tudo, tenha a certeza de que o problema é realmente DA. Elimine primeiro as hipóteses de problemas de audição e visão, ou outro problema médico, conversando com os pais e com a criança.

02. Prepare-se para suportar. Ser professor em uma sala de aula com duas ou três crianças com DA é cansativo. Busque apoio da escola e dos pais e tenha por perto um psicólogo, pedagogo, pediatra ou outro a quem consultar.

03. Um professor não é especialista em DA. Conheça seus limites e não hesite em pedir ajuda quando necessário.

04. Sozinho com a criança, conte a ela o que é DA e pergunte-lhe o que pode ajudar. As crianças são muito intuitivas e ela mesma poderá ter a resposta que procura. Sua opinião deve ser levada em conta, pois ela é quem mais sabe como aprende melhor ou não.

05. Faça listas. Elas precisam consultar o que estão fazendo para não se perderem, precisam ser lembradas, precisam de previsões e de repetições. Elas também necessitam de diretrizes e de limites.

06. Considere a parte emocional do aprendizado, pois a criança precisa de apoio especial para encontrar prazer na sala de aula. Domínio, ao invés de falhas e frustrações. Excitação, ao invés de tédio e medo.

07. Estabeleça regras fáceis e por escrito. A criança se sente segura sabendo o que é esperado dela.

08. Repita as diretrizes, fale sobre elas, repita outra vez. Pessoas com DA precisam ouvir as coisas mais vezes.

09. Olhe bem nos seus olhos. Isso a tirará do seu devaneio e também lhe dará segurança.

10. Coloque a criança sentada o mais próximo possível de você.

11. Estabeleça limites devagar, com calma, não de modo punitivo. Seja firme e fale pouco e honestamente.

12. Tente prever. Coloque o plano à vista da criança e avise-a de mudanças, se forem acontecer.

13. Ajude a criança a fazer sua programação para depois da aula, esforçando-se para evitar seu hábito de adiar as tarefas.

14. Elimine ou reduza a frequência dos testes de tempo, que não possibilitam à criança com DA mostrar o que sabe.

15. Propicie uma válvula de escape, deixando-a sair da sala por alguns minutos.

16. Busque a qualidade em vez das quantidades nos serviços de casa.

17. Monitore e dê à criança retornos sobre seu desempenho.

18. Dividir grandes tarefas em tarefas menores é uma das principais formas de ajudar a criança, nos casos de DA.

19. Permita-se brincar, divertir, ser extravagante. Crianças com DA adoram novidades e reagem com entusiasmo. Se se fizer de bobo, isso ajuda muito porque ela não o achará um chato.

20. Vá até certo ponto na estimulação, e não mais além. Prevenir é o melhor para se lidar com o caos na sala de aula.

21. Elogie, pois estas crianças já convivem com o fracasso. Elas adoram ser encorajadas e isso ajuda muito na auto-estima.

22. Trabalhe com a memória, ensinando coisas como rimas, lembretes, códigos fáceis de serem decorados e lembrados.

23. Use resumo, ensine resumido, sem profundidade. Isso dá à criança a sensação de domínio durante o processo de aprendizagem, e não a sensação de que aquilo tudo é desnecessário.

24. Avise antes sobre o que vai falar, então fale. Depois fale sobre o que falou. Crianças com DA aprendem melhor visualmente do que com voz, então escreva enquanto fala.

25. Dê instruções simples e opções simples, para prender a atenção.

26. Ensine-a a se auto-observar, fazendo perguntas: Você sabe o que fez? Como acha que poderia ter dito aquilo de outro jeito? O que acha que a garota sentiu quando você falou isso?

27. Mostre abertamente suas expectativas.

28. Muitas crianças com DA são pequenos empreendedores e respondem muito bem a recompensas e incentivos. 

29. Elas são vistas como egocêntricas, quando na verdade não sabem como agir. Diga, por exemplo, "antes de contar a história, ouça a dos outros e olhe para a pessoa com quem estiver falando".

30. Aplique testes de habilidades.

31. Faça a criança se sentir envolvida nas coisas. Isso vai motivá-la bastante.

32. Separe pares ou trios de crianças que não se dão muito bem juntas.

33. Atente para a integração. Essas crianças precisam se sentir enturmadas, é quando elas se motivam.

34. Sempre que possível, devolva as responsabilidades à criança.

35. Experimente um caderno 'escola - casa - escola' para comunicação com os pais, que garante um retorno.

36. Tente utilizar relatórios diários de avaliação.

37. Incentive a auto-avaliação, inclusive nos intervalos e no fim da aula.

38. Prepare-se para imprevistos, o que pode evitar inquietações.

39. Elogie, seja firme, aprove, encoraje e seja amoroso.

40. Faça a criança escrever notas para si mesma, para lembrar depois.

41. Escrever à mão é muitas vezes difícil para essas crianças. Ensine-as, por exemplo, a usar teclados, faça ditados, aplique testes orais.

42. Seja como um maestro, tendo a atenção da orquestra antes de começar. 

43. Sempre que possível, prepare para cada aluno um 'companheiro de estudo' para cada tema, se possível com o número do telefone.

44. Explique e dê o tratamento normal, evitando o estigma.

45. Reuna-se com os pais mais vezes e não apenas para resolver crises ou problemas.

46. Incentive a leitura em voz alta, em casa e na sala de aula. Faça a criança recontar histórias. Ajude-a falar por tópicos.

47. Repetir, repetir, repetir.

48. Exercícios físicos, ginásticas, um dos melhores tratamentos para DA, adultos ou crianças. Ajudam a liberar excesso de energia, ajudam na concentração da atenção. Assegure-se de que sejam divertidos.

49. É melhor que a criança já saiba o que vai ser discutido naquele dia.

50. Esteja atento às dicas do momento. Essas crianças são mais talentosas e artísticas do que parecem. São cheias de criatividade, alegria, espontaneidade e bom humor. Tendem a ser resistentes, sempre agarradas ao passado. São generosas de espírito, felizes em poder ajudar alguém e sempre têm algo de especial que engrandece as coisas com que estão envolvidas. Lembre-se de que no meio do barulho existe uma sinfonia, uma sinfonia que precisa ser escrita.

Fonte: Revista Pró-Educação, ano II, Edição 10, out/nov 1999, São Paulo- SP

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