31 março 2012

O PROCESSO DE APRENDIZAGEM COM CRIANÇAS AUTISTAS NA EDUCAÇÃO ESPECIAL


Para melhor compreender a importância da educação em especial no processo de aprendizagem com crianças autistas é necessário esclarecer que o autismo é “um distúrbio do desenvolvimento humano que vem sendo estudado pela ciência há quase seis décadas, mas sobre o qual ainda permanecem, dentro do próprio âmbito da ciência, divergências e grandes questões por responder.”( Mello,2004 p.11), que compromete três importantes domínios: a comunicação, a sociabilizarão e a imaginação.
            A criança autista apresenta determinadas limitações que podem dificultar o processo de ensino-aprendizagem, dentro destes fatores, é possível evidenciar a educação especial como primeiro passo para inclusão garantindo não apenas acesso  a sala de aula, mas, também a garantia da qualidade do ensino direcionado aos alunos autistas, visto que, para os profissionais pedagógicos, a inclusão de crianças autistas é um grande desafio, mais é possível.
            È relevante citar os principais documentos entre eles a Declaração da Salamanta produzida pela UNESCO em 1994 na Espanha  considerando a inclusão dos alunos com necessidades especiais em classes regulares, como a forma mais avançada de democratização das oportunidades educacionais e lei nº 9394/96 lei de diretrizes e bases da educação nacional, que afirma, no artigo 59 “ Os sistemas de ensino segurarão aos educando com necessidades especiais: currículos, métodos, técnicas, recursos educativos e organização específica, para  atender às suas necessidades;” que subsidiaram a formulação de políticas publica de educação especial, fortalecendo a inclusão como principal fator para o desenvolvimento de  programas alternativos e estratégias de intervenção, valorizando as necessidades especificas de aprendizagem do aluno autista.
            Conceituar o processo de aprendizagem como Pratica educacional da criança autista, apontar quais são as principais estratégia que visam valorizar as potencialidades, através dos seus  interesses e habilidades, considerando que o individuo com autismo entende o mundo e pode aprender dependendo como o processo de ensino aprendizagem poderá ser desenvolvido pelo educador em sala de aula.
            È importante fazer referencia ao papel do professor no contexto da educação especial para que o aluno autista possa está incluído no processo de aprendizagem.

 texto tirando do meu artigo de conclusão de curso de neuropsicopedagogia.

28 março 2012

TDAH -O professor pode ajudar (e muito)




Adaptar algumas tarefas ajuda a amenizar os efeitos mais prejudiciais do transtorno.
Evitar salas com muitos estímulos é a primeira providência.

Deixar alunos com TDAH próximos a janelas pode prejudicá-los, uma vez que o movimento da rua ou do pátio é um fator de distração.


Outra dica é o trabalho em pequenos grupos, que favorece a concentração.

Já a energia típica dessa condição pode ser canalizada para funções práticas na sala, como distribuir e organizar o material das atividades.


Também é importante reconhecer os momentos de exaustão considerando a duração das tarefas.

Propor intervalos em leituras longas ou sugerir uma pausa para tomar água após uma sequência de exercícios, por exemplo, é um caminho para o aluno retomar o trabalho quando estiver mais focado.

De resto, vale sempre avaliar se as atividades propostas são desafiadoras e se a rotina não está repetitiva.

Esta, aliás, é uma reflexão importante para motivar não apenas os estudantes com TDAH, mas toda a turma.

Fonte:facebook Dislexia Tdah

Sessão Especial na Câmara pela Conscientização dos Direitos das Pessoas com Autismo

Pais e Familiares, profissionais , não deixem de comparecer a Sessão Especial pela Conscientização dos Direitos das Pessoas com Autismo a ser realizada dia 02/04/2012 às 15hs, na Câmara Municipal de Belém, quando diversos representantes do poder público estarão presentes para deliberarmos sobre os problemas enfrentados pelos pais e familiares das pessoas com Autismo.
Autismo

O Brasil ainda desconhece seus autistas. O país não tem uma pesquisa de prevalência para saber qual a taxa de incidência do distúrbio na população. O dado numérico é considerado o primeiro passo para normatizar uma política pública de atendimento aos autistas.
Segundo a presidente da ONG Autismo & Realidade, Paula Balducci de Oliveira, o Brasil adota números do autismo dos Estados Unidos, onde a doença atinge uma em cada 110 crianças.
_Pelas características dos países e pela pesquisa lá ser bem séria, adotamos esse número - afirma. Estimativas da ONU dão conta de que seriam 70 milhões de autistas em todo o mundo.


Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/saude/numero-de-autistas-no-brasil-desconhecido-2745780#ixzz1qRnaElwf
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08 março 2012

O que é violência contra a mulher?




Na definição da Convenção de Belém do Pará (Convenção Interamericana para Prevenir, Punir e Erradicar a Violência Contra a Mulher, adotada pela OEA em 1994), a violência contra a mulher é “qualquer ato ou conduta baseada no gênero, que cause morte, dano ou sofrimento físico, sexual ou psicológico à mulher, tanto na esfera pública como na esfera privada”.
“A violência contra as mulheres é uma manifestação de relações de poder historicamente desiguais entre homens e mulheres que conduziram à dominação e à discriminação contra as mulheres pelos homens e impedem o pleno avanço das mulheres...”
Declaração sobre a Eliminação da Violência contra as Mulheres, Resolução da Assembléia Geral das Nações Unidas, dezembro de 1993.
A Conferência das Nações Unidas sobre Direitos Humanos (Viena, 1993) reconheceu formalmente a violência contra as mulheres como uma violação aos direitos humanos. Desde então, os governos dos países-membros da ONU e as organizações da sociedade civil têm trabalhado para a eliminação desse tipo de violência, que já é reconhecido também como um grave problema de saúde pública.
Segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), “as conseqüências do abuso são profundas, indo além da saúde e da felicidade individual e afetando o bem-estar de comunidades inteiras.





Dados mostram que mulher denuncia mais a violência




O registro de número de crimes contra a mulher aumentou na Região Metropolitana de Belém, em 2011. No ano passado, foram 2.117 casos, contra 1.976 em 2010 – um crescimento de 7,14%.
Ameaça e lesão corporal são as principais queixas registradas. O número de ameaças, um total de 2.353 casos, aumentou 2,17% em comparação a 2010 – no qual foram registrados 2.303.
Os casos de lesão corporal apresentaram uma queda de 32,15%, mas ainda encontram-se assustadoramente altos. De 1.011, em 2010, caíram para 686, este ano.
Os dados oficiais da violência do Estado foram divulgados ontem pela Secretaria de Segurança Pública e Defesa Social (Segup). O levantamento foi baseado nas informações coletadas pela Divisão Especializada de Atendimento à Mulher (Deam), da Polícia Civil, com o apoio técnico do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
Apesar da alta registrada, os dados foram definidos como positivos pelo governo. “Temos duas leituras para esses números. A primeira é a que a gente tem que diminuir cada vez mais a violência contra a mulher. A outra forma de encarar os dados é que esse aumento não quer dizer que tenha aumentado a violência. O que tem é o aumento das denúncias, da confiança no sistema de segurança pública”, afirma Luiz Fernando Rocha, secretário de Segurança Pública do Estado.
De acordo com o estudo, os flagrantes e prisões aumentaram. Entretanto, ainda existe uma significativa disparidade se comparados com o número de ocorrências registradas. Os flagrantes, em 2010, foram 111; já no ano seguinte, foram 228, registrando um crescimento de 105%. As prisões em 2011 foram 84,5% maiores em relação ao ano anterior. De 129, em 2010, passaram a 238 em 2011.
“As prisões ainda estão pequenas em relação ao número de agressões, por exemplo, porque nem todos os processos são flagrantes. A maioria das denúncias vêm por inquérito policial por portaria, ou seja, são abertas por investigação. A mulher ainda tem medo de denunciar. Com as mudanças na Lei Maria da Penha, a expectativa é que o número de denúncias aumente”, afirma a delegada Alessandra Jorge, titular da Delegacia da Mulher.
Em fevereiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) determinou que, nos casos de agressão física leves previstos na Lei Maria da Penha, o processo judicial deve ser iniciado independente da vontade da mulher. Criada há cinco anos, a lei foi estabelecida para combater a violência doméstica.

Dia internacional da mulher

Parabéns a todas as mulheres , amigas que fazem parte da dessa historia que vem sido

transformada pelo simples toque de grande mulheres como o você.

06 março 2012

Dia internacional da Mulher.

Mulher guerreira
Mulher amiga, amante, mãe
Mulher que inicia seu dia trabalhando
E termina, amando...
Mulher que protege, luta briga e chora
E que nunca deixa o cansaço
Tirar o seu sorriso, sua força, a esperança
Que está sempre pronta a amar, e proteger a sua prole
Sua vida, o seu amor
Mesmo que esteja chorando por dentro
No seu olhar esta sempre presente
A força de lutar por tudo o que quer

Mesmo cansada
Está sempre pronta para seguir em frente
E quando cai, se levanta tirando de sua queda
Uma grande lição
Aprendendo então, a passar por cima das armadilhas da vida

Mulher Guerreira que se torna
Forte e frágil ao mesmo tempo
Que busca dentro de seu interior a força
Que chora para poder se fortalecer
Através das lágrimas que rolam
Que se levanta para poder
Levantar a quem está em sua volta
Precisando de uma palavra de carinho
De esperança, de amor...

Essa é a mulher guerreira
Que se faz de forte
Mas ao mesmo tempo é tão frágil
Como um cristal...
Mas que não se deixa quebrar tão facilmente

Nancy Cobo

O QUE NOS PEDIRIA UM AUTISTA


(Adaptação do texto de Angel Rivière Gómez, Autism-Spain - Assessor Técnico da APNA  - Madrid, 1996).
1 – Ordem e estrutura, antecipando o que vai acontecer.

2 - Respeita o meu ritmo. O normal é que eu me desenvolva cada vez mais.

3 - Fale-me pouco e devagar. As palavras em demasia podem ser uma carga muito pesada para mim.

4  – Diga, de algum modo, quando consigo executar tarefas bem feitas, mesmo que nem sempre eu consiga. Necessito compartilhar o prazer e o gosto de fazer as coisas bem feitas.

5 - Necessito de mais ordem e mais previsibilidade no nosso convívio. Teremos que negociar os meus rituais para convivermos.

6 - Não permitas que me acomode e permaneça inativo, mesmo sendo difícil compreender o sentido de muitas das coisas que me pedem para fazer. Elas têm que ter um sentido concreto.

7 - Respeita as distâncias que necessito, porém sem me deixar só. As pessoas são, às vezes, demasiadamente imprevisíveis, ruidosas ou estimulantes.

8  - Quando eu me zango ou me golpeio, se destruo algo ou me movimento em excesso, quando me é difícil atender ou fazer o que me pede, não estou querendo te prejudicar. O que faço não é contra você. Não me atribuas más intenções!

9  - Meu desenvolvimento não é absurdo, embora não seja fácil de entender. Muitas das condutas são formas de enfrentar o mundo na minha especial forma de ser e perceber.
10- Meu mundo não é complexo e fechado. Pelo contrário, é aberto, sem dissimulações e mentiras, tão ingenuamente exposto aos demais, que é difícil penetrar nele.

11- Não me peças sempre as mesmas coisas nem me exijas as mesmas rotinas. O autista sou eu, não você!

12- Não sou só autista. Sou uma criança, um adolescente, ou um adulto. Compartilho muitas coisas das crianças, adolescentes ou adultos. É aquilo que compartilhamos que nos une.

13- Vale a pena viver comigo. Pode chegar um momento em sua vida em que eu, que sou autista, seja sua maior e melhor companhia.

14- Não me agridas quimicamente. Não preciso de medicamentos, apenas o acompanhamento periódico de um especialista.

15- Ninguém tem culpa de minhas reações e condutas difíceis de compreender. A IDEIA de "culpa" só produz sofrimentos.

16 - Ajuda-me a ter mais autonomia, mas peça só o que posso fazer.

17- Necessito estabilidade e bem estar emocional ao meu redor para estar melhor. Para mim,  não é bom que estejas mal e deprimido.

18- Ajuda-me com naturalidade, sem obsessão. Aproxime-se de mim, porém, tenha seus momentos de repouso e dedique-se às suas próprias atividades.

19- Aceita-me como sou. Minha situação normalmente melhora, ainda que, no momento, não tenha cura.

20- Não compreendo as sutilezas sociais, porém tampouco participo das duplas intenções oudos sentimentos perigosos tão frequentes na vida social. Minha vida pode ser satisfatória, se é simples, ordenada e tranquila. Ser autista é um modo de ser, ainda que não seja o normal. 

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