27 outubro 2011

Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH)



        O Transtorno do Déficit de Atenção com Hiperatividade (TDAH) é um transtorno neurobiológico, de causas genéticas, que aparece na infância e freqüentemente acompanha o indivíduo por toda a sua vida. Ele se caracteriza por sintomas de desatenção, inquietude e impulsividade. Ele é chamado às vezes de DDA (Distúrbio do Déficit de Atenção). Em inglês, também é chamado de ADD, ADHD ou de AD/HD.
        È um transtorno mais comum em crianças e adolescentes encaminhados para serviços especializados. Ele ocorre em 3 a 5% das crianças, em várias regiões diferentes do mundo em que já foi pesquisado. Em mais da metade dos casos o transtorno acompanha o indivíduo na vida adulta, embora os sintomas de inquietude

      O TDAH está classificado em seus subtipos:
TDAH com predomínio de sintomas de desatenção:
É mais freqüente no sexo feminino.

A hiperatividade pode não ocorrer.

Há uma elevada taxa de prejuízo acadêmico.

  TDAH com predomínio de sintomas de hiperatividade/impulsividade
Mais freqüente nos meninos.

Eles são mais agressivos e impulsivos em relação ao subtipo desatento.
São mais rejeitados pelos colegas e impopulares (fazem amizade com facilidade e brigam com facilidade).

A impulsividade faz com que ajam primeiro e pensem depois.

   TDAH combinado – Sintomas de desatenção com a hiperatividade/impulsividade

Há uma elevada taxa de prejuízo acadêmico.

Maior presença de sintomas de Transtorno Desafiador Opositivo (TDO) (não respeitam qualquer figura de autoridade-pai, professores, policiais,etc.) e Transtorno de Conduta (TC).

As causas
   Já existem inúmeros estudos em todo o mundo - inclusive no Brasil - demonstrando que a prevalência do TDAH é semelhante em diferentes regiões, o que indica que o transtorno, não é secundário a fatores culturais (as práticas de determinada sociedade, etc.), o modo como os pais educam os filhos ou resultado de conflitos psicológicos.
Estudos científicos mostram que portadores de TDAH têm alterações na região frontal e as suas conexões com o resto do cérebro. A região frontal orbital é uma das mais desenvolvidas no ser humano em comparação com outras espécies animais e é responsável pela inibição do comportamento (isto é, controlar ou inibir comportamentos inadequados), pela capacidade de prestar atenção, memória, autocontrole, organização e planejamento.

 O que parece estar alterado nesta região cerebral é o funcionamento de um sistema de substâncias químicas chamadas  neurotransmissores(principalmente dopamina e noradrenalina), que passam informação entre as células nervosas(neurônios).
Existem causas que foram investigadas para estas alterações nos neurotransmissores da região frontal e suas conexões.
 Fonte:www.tdah.org.b

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