Segundo a tradição japonesa, todos devem reverenciar o imperador, abaixando a cabeça para ele. Todos, menos os professores! Porque sem professor não existiria imperador!
Professor no Japão é uma profissão muito respeitada, e para os japoneses o professor é chamado de sensei, ou mestre em português, pois é considerado o sábio, o centrado e orientador das crianças. O Japão tem a exata noção de que o futuro do país depende das crianças, por isso a educação é muito valorizada, rigorosa, disciplinada.
E para que tudo isso dê certo na prática, são necessários professores competentes, que passaram por rigorosas seleções, que possuem um alto grau de conhecimento e em compensação são bem remunerados. É fato altamente verificável que em muitos outros países, a profissão de professor é respeitada, valorizada e admirada pela população e pelos governantes.
Diferente da realidade brasileira, onde o professor encontra grandes desafios ao desenvolver o seu trabalho de orientação e informação na luta pela educação de qualidade, enfrentando condições adversas.
Infelizmente, aqui no Brasil a profissão de professor ainda não tem um reconhecimento que possa chegar a altura de um imperador, triste é chegar a está conclusão, mas, lembro o quanto este profissional foi importante na minha vida escolar e até na minha formação acadêmica, no que está relacionado ao processo ético que hoje garante de forma integra a minha atuação.
“O professor atua em diversos níveis: conduzindo o processo de ensino-aprendizagem, avaliando os alunos, contribuindo para a construção do projeto educativo da escola e para o desenvolvimento da relação da escola com a comunidade. Em todos estes níveis, o professor defronta-se constantemente com situações problemáticas”( ABREU e ALMEIDA, 2005).
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