O autismo é uma dificuldade qualitativa que afeta a forma como uma pessoa comunica-se com outras pessoas e relaciona-se com o mundo à sua volta. As pessoas com autismo têm dificuldades em duas áreas principais. Estas áreas são, por vezes, chamadas tríade dos desvios qualitativos (da comunicação):
Dificuldades em compreender e usar a linguagem para comunicar-se.
Dificuldades nas interações sociais e nas relações com pessoas.
Muitas pessoas com autismo têm reações incomuns às sensações como sons, luzes ou toques. Podem ter também dificuldades de aprendizagens, dislexias ou outras dificuldades. Contudo, as pessoas com Síndrome de Asperger, não têm dificuldades de aprendizagem, mas partilham as duas principais dificuldades apresentadas acima.Pensam que existem mais de 535.000 pessoas com autismo no Reino Unido. O autismo é mais comum nos homens do que nas mulheres. As pessoas com autismo não têm deficiência física. Não necessitam de cadeiras de rodas e a maioria parece igual a qualquer outra pessoa que não tenha autismo. Por isto, pode ser mais difícil para as outras pessoas compreenderem como é ter autismo.
As pessoas com autismo poderão:
Ter dificuldades em compreender e utilizar gestos, expressões faciais ou tons de voz;-> Ter dificuldade em responder a perguntas ou em seguir instruções;-> Repetir o que foi dito. Isto significa “ecolália”
Ter dificuldades em iniciar e manter uma conversa-> Usar palavras complexas, mas não compreender o sentido destas-> Falar de um interesse específico que têm, sem se aperceberem de que os outros não partilham desse interesse;
(Algumas pessoas com autismo) poderão não desenvolver a fala.
Como você pode ajudar:
Atraia a atenção da pessoa antes de iniciar uma conversa (por exemplo, dê um toque no ombro da pessoa autista ou diga o nome dela).-> Utilize um nível de linguagem que a pessoa possa compreender.-> Fale claramente e use palavras curtas.
Utilize imagens para ajudar à compreensão.-> Dê tempo ao autista para que ele reaja ao que você disse.-> Considere outras formas de comunicação, tais como a escrita, gestos ou utilize imagens se for necessário.
A Novidade é que um estudo sobre o autismo vem agora confirmar que o TEA (Transtorno de espectro autista) é maior em regiões onde chove mais, diz uma pesquisa realizada na Universidade Cornell, em Nova York, pois constatou uma associação positiva entre o número de crianças diagnosticadas e as taxas anuais de precipitação pluviométrica. O estudo fortalece a hipótesede que fatores ambientais podem afetar crianças vulneráveis a esse que é um dos mais misteriosos distúrbios psíquicos da infância. Os resultados do estudo mostraram um número significativamente maior de crianças autistas nos lugares onde há maior média de precipitação. Segundo autores do estudo há várias explicações para isso: Dias chuvosos costumam favorecer atividades realizadas dentro de casa, deixando as crianças mais tempo em frente à televisão, por exemplo, o que poderia interferir no seu desenvolvimento cognitivo. Além disso, elas ficariam menos expostas à luz solr, essencial para o organismo produzir a vitamina D, importante entre outras coisas para o amadurecimento do sistema nervoso. Resíduos de produtos químicos tóxicos, sejam eles encontrados em maior concentração dentro de casa ( como so usados na limpeza doméstica) ou carregados de lugares distantes da chuva, também podem desempenhar algum papel no desenvolvimento do transtorno.
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