13 abril 2012

A aborto sim ou não


Os ministros do Supremo Tribunal Federal aprovaram, nesta quinta-feira (12), por oito votos a dois, a interrupção da gravidez de fetos com anencefalia. E em seguida ao anuncio da aprovação um grupo de mulheres enfrente ao STF comemora a decisão dos ministros.
            Anencefalia é a ausência de grande parte do cérebro e do crânio.Também chamada de aprosencefalia com crânio aberto, a anencefalia é um defeito do tubo neural que ocorre nos primeiros estágios do desenvolvimento do feto (entre o 16o e o 26o dias). Esta é a malformação fetal mais comumente relatada. Os defeitos do tubo neural envolvem o tecido que cresce dentro do cérebro e da medula espinhal. O bebê pode apresentar algumas partes do tronco cerebral funcionando, garantindo apenas algumas funções vitais do organismo. A anencefalia é fatal. Com raríssimas exceções, bebês com anencefalia têm expectativa de vida muito curta.
            A anencefalia acontece quando a parte superior do tubo neural não consegue se fechar. Não se sabe por que isso ocorre. As causas possíveis incluem toxinas ambientais e baixa ingestão de ácido fólico durante a gravidez. A anencefalia ocorre em cerca de 4 a cada 10 mil nascidos. O número exato é desconhecido, porque em muitos dos casos ocorre o aborto natural. Mães diabéticas têm seis vezes mais probabilidade de gerar filhos com anencefalia. Mães muito jovens ou com idade avançada também têm o risco aumentado.
            A malformação fetal pode ser diagnostica com precisão a partir da 12a semana de gestação, quando a ultrassonografia já permite a visualização do segmento cefálico do feto e a quantidade de líquido amniótico. A presença de muito líquido amniótico, uma condição conhecida como polihidrâmnio, pode sugerir problemas com a gravidez. No feto, os sintomas são:
Ausência de crânio
Ausência de cérebro (hemisférios cerebrais e cerebelo)
Anormalidades das características faciais, e defeitos do coração.
            Não há tratamento específico recomendado, já que a doença é fatal.  Mulheres que pretendem ter filhos devem tomar ácido fólico três meses antes de engravidar e no primeiro mês de gravidez para reduzir em até 50% os riscos de defeitos no tubo neural.

Aborto pra mim é crime, mas não estou para  julgar a opinião alheia, estou apenas para informar, esse é papel deste blog.
"particularmente, o aborto certamente me faria tomar a ousadia de decidir  por Deus,
Como profissional  cabe a mim mostra caminhos, onde  quem vai decidir é o usuário."    
Lubia Mariana.

Um comentário:

  1. Gostei Dra. sua matéria é muito bem explicadinha, tirou minhas duvidas.
    Um forte abraço,
    Izaias Aguiar

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